Certo dia, uma mulher caminhando pela estrada com seu bebê ao colo, encontra um velho sábio que lhe diz haver uma caverna na qual poderia encontrar toda sorte de riquezas e fortuna e que ali poderia escolher livremente tudo o que quisesse pegar em 8 minutos apenas, mas que deveria ter mente NÃO ESQUECER-SE DO PRINCIPAL pois, depois que deixasse a caverna, a porta da mesma se fecharia para sempre.
Então, a mulher partiu rapidamente para o interior da caverna e lá encontrou o que o homem dizia haver. Encantada com tanto brilho e abundância, deixou a criança no chão e passou a recolher tudo o que podia; passado algum tempo, o velho diz:”Apressa-te, pois é quase findo o seu tempo! A caverna vai fechar-se!”. Afoitamente, recolhe mais algumas jóias e sai.
E a porta fechou-se.
Assim que tal se deu e um choro de criança se fez ouvir do interior da rocha, a mulher se deu conta de ter esquecido seu filhinho lá dentro e, em grande aflição e desespero, clama ao velho para que se abra a porta, o qual responde ser impossível, pois o tempo se passara e lhe foi avisado acerca do que não poderia ser esquecido. Não havia como voltar atrás. Então, pesarosa e em grande angústia, retira-se sem as jóias que lhe custaram a perda de seu bem maior, seu filhinho.
* * *
Temos deixado o principal para trás e nos concentrado no efêmero, no transitório?
Temos trocado o imprescindível pelo urgente e imediato?
Quais têm sido nossas reais prioridades e valores?
A que temos dado maior importância?
Teremos oportunidade para reconhecer o erro e nos corrigirmos a tempo?
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